O dono da empresa Couto S.A., Alberto Gomes da Silva, morreu este domingo, aos 85 anos. Era também presidente da Fundação Couto, que foi buscar o nome ao dentífrico "Pasta Medicinal Couto" bem conhecida dos portugueses há dezenas de anos.
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"Alberto Gomes da Silva encontrava-se em recuperação após sucessivos AVC no último ano, tendo vindo a falecer na manhã de 7 de maio", lê-se no Facebook da empresa. "Toda a família e amigos Couto S.A. e Fundação Couto estão profundamente consternados com esta perda e estendem as suas solidárias condolências a todos os que hoje perderam também um grande amigo", acrescenta o texto, publicado nas redes sociais.
O corpo vai ficar em câmara ardente na Igreja de Nossa Senhora da Lapa, a partir das 14 horas de segunda-feira. O funeral será na terça-feira, dia 9 de maio, pelas 10.15 horas.
As origens da Couto S.A. remontam a 1918, quando surgiu, no Porto, a Flores e Couto, empresa que em 1932 passou a chamar-se Couto, Lda., administrada por Alberto Ferreira do Couto, tio de Alberto Dionísio Gomes da Silva, que começou a trabalhar na empresa em 1958. "Aprenderam o ofício pela prática, desempenhando diversas funções na fábrica desde as mais funcionais às mais técnicas", diz a empresa, na nota sobre o óbito.
Na altura, a Pasta Medicinal Couto, criada por Alberto Ferreira do Couto, em 1932, com a colaboração de um dentista, era já uma marca conhecida desta empresa de Vila Nova de Gaia. Em 1974, após a morte do tio, Alberto Gomes da Silva assumiu a administração da empresa, responsável também por produtos como o Restaurador Olex.
"Tal como até aqui, e durante a ausência na sua recuperação, estamos empenhados em honrar o seu propósito e continuar o seu legado, continuando a trabalhar para pôr sorrisos na boca de toda a gente, seja através dos produtos que tanto o orgulhavam, seja pelo apoio à comunidade local", escreve a empresa, ao lembrar que a Fundação Couto era um dos "grandes amores" de Alberto Gomes da Silva.