Cerca de três mil alunos vão realizar as provas de aferição teóricas, marcadas para o próximo mês, no computador.
Este é o primeiro passo para a desmaterialização das avaliações que, em 2025, deixarão de ser feitas em papel. Este ano, o projeto-piloto vai abranger 42 escolas de todo o país, incluindo estabelecimentos nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira e do ensino de portugueses no estrangeiro. A fase experimental será alargada, em 2023, às provas de final de ciclo de 9.º ano e, em 2024, aos exames do Ensino Secundário (11.º e 12.º anos).
O fim das provas e dos exames em papel prevê um investimento de 12 milhões de euros no Plano de Recuperação e Resiliência. O Instituto de Avaliação Educativa (IAVE) entende que, para que a implementação seja feita, "com a maior segurança e a contribuição de todos", o processo será gradual através da "aplicação de fases experimentais nas várias modalidades de avaliação externa".