As cheias no Algarve e o magistrado que participava na operação da GNR
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Hoje sentimos um pouco do susto que o sul de Espanha viveu nas últimas semanas. Em poucos minutos, a chuva inundou Olhão, deixou edifícios alagados e automóveis submersos. Aquilo que parecia de certa forma distante, afinal pode bater à nossa porta. São os sinais das alterações climáticas que insistem em ser cada vez mais frequentes.
Foi também com alguma surpresa que percebemos, hoje, que o tiro que atingiu um assaltante quando a GNR tentava impedir um assalto em Valença foi disparado por um magistrado do Ministério Público. Não é normal magistrados participarem em ações operacionais e daí vem a surpresa… Curioso ainda é o facto de ter sido o procurador a iniciar a manobras de reanimação que mantiveram o assaltante vivo.
Menos surpreendente é o anúncio de um novo inquérito a uma morte que pode estar relacionada com as falhas causadas pela greve dos técnicos do INEM. Neste momento, são já sete os casos em investigação.
A assinalar esta sexta-feira fica ainda a morte de Celeste Caeiro. O nome diz-nos pouco mas é ela a responsável por o 25 de Abril ser conhecido pela “Revolução dos Cravos”. Afinal, foi ela que, casualmente, ofereceu os primeiros cravos que um grupo de soldados colocou nas G-3.
No Desporto, dois assuntos dominam um dia marcado pelo confronto entre as seleções de futebol de Portugal e Polónia.
A chegada de Ruben Amorim a Manchester continua a alimentar uma espécie de folhetim informativo, seja pelas novidades que levou para Inglaterra seja pelas decisões que vai tomando e que já são alvo de críticas, mesmo que ainda não tenha iniciado formalmente as funções de treinador.
Em Portugal, o empréstimo obrigacionista de 115 milhões de euros do F. C. Porto continua a gerar uma polémica ao nível dos montantes em causa. João Koehler, que integrava a lista derrotada, criticou o negócio mas era, ele próprio, parte interessada num empréstimo se a lista de Pinto da Costa tivesse vencido. A diferença, aparentemente, estará nos juros em causa.