Gémeas e "crash" informático marcam sprint final da campanha
O sprint final da corrida às europeias foi contaminado pelo caso das gémeas e pela ameaça de "crash" informático nas eleições. No rescaldo dos protestos pró-Palestina, foi também notícia a detenção feita após incidentes no Porto e, esta sexta-feira, foram partidas janelas do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
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Após os manifestantes já terem marcado a campanha da AD na quinta-feira ao final do dia, ativistas do Coletivo pela Libertação da Palestina pintaram a sua bandeira e partiram janelas do Ministério dos Negócios Estrangeiros durante a madrugada desta sexta-feira.
Entretanto, a PSP fez saber que, no protesto de quinta-feira no Porto que interrompeu o discurso de Ursula Von der Leyen durante a campanha de Sebastião Bugalho, foi detido um homem, de 26 anos, e identificados mais dois jovens, ativistas pró-Palestina. Já o cabeça de lista da AD veio dizer que a liberdade de expressão falou mais alto no comício no Porto.
Também na reta final da campanha, após as buscas no Ministério da Saúde já terem assombrado na véspera a candidatura da ex-ministra Marta Temido, o caso das gémeas brasileiras voltou a ser notícia, desta vez porque o Supremo Tribunal de Justiça confirmou que Marcelo Rebelo de Sousa não é suspeito nem está indiciado por qualquer crime. O presidente da República vai remeter documentação sobre o caso à comissão de inquérito.
Quando se aproxima o dia das eleições, a presidente da Associação Nacional de Munícipios Portugueses, Luísa Salgueiro, fez temer o pior, avisando que pode haver "uma espécie de crash informático" no domingo, no momento da abertura das mesas eleitorais, após se terem registado falhas no ensaio geral.
O dia em que acaba a corrida às europeias foi também marcado pela chegada da primeira etapa do Grande Prémio Douro Internacional. Veuceu Francisco Peñuela, ciclista venezuelano.