A fuga da cadeia de Vale de Judeus obrigou a ministra da Justiça a divulgar um diagnóstico preliminar onde aponta como causa a “sucessão de fragilidades” decorrentes de más decisões ou ausência delas. Há demissão consumada e auditoria na calha, falta saber se mudam alguma coisa.
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A comunicação da ministra da Justiça, Rita Júdice, marcou a ordem do dia política em dia de negociações para o Orçamento do Estado de 2025. No panorama negocial, pouco se avançou e ficou do lado do PS o ónus do recomeço das negociações, agora que está conhecido o cenário macroeconómico há muito exigido pelos socialistas.
Este avanço tímido nas negociações deixou para segundo plano a questão orçamental e virou os holofotes mediáticos de novo para a fuga de cinco reclusos da cadeia de Vale de Judeus, em Alcoentre.
Rita Júdice confirmou a demissão do diretor-geral de Reinserção e Serviços Prisionais, Rui Abrunhosa, que será substituído de forma interina pela até aqui subdiretora, Isabel Leitão. O subdiretor-geral com o pelouro dos estabelecimentos prisionais também foi demitido. A ministra anunciou ainda uma auditoria “urgente” aos sistemas de videovigilância e segurança das restantes 49 cadeias.
O que ficou por dizer é o que se fará depois. Ou seja, se há orçamento para mudar o panorama geral que o sindicato do Corpo da Guarda Prisional e o Governo dizem ser de desinvestimento contínuo, acentuado após 2012. Pode conhecer melhor tudo o que rodeia este acontecimento, na secção especial que criamos para.aprofundar este assunto.
Noutro âmbito, se planeia viajar para o Reino Unido a partir de abril do próximo ano, saiba que as regras vão mudar. Terá de ter uma autorização eletrónica requerida previamente e com o custo de 12 euros, como lhe explicamos aqui. Por falar em aeroportos, o de Lisboa esteve meia hora sem voos, hoje, por causa de um incêndio, e o do Porto esteve parado para obras na pista que estavam a ser preparadas desde janeiro.
Boas leituras e boa noite.