GP JN arranca hoje e oferece nove dias de grande emoção. Maior edição desde 2013 movimenta 126 ciclistas, divididos por 18 equipas, duas delas espanholas, e apresenta um percurso de 1187 quilómetros. A coisa promete.
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Treze dias depois do fecho da Volta a Portugal, aí está o Grande Prémio JN, a 32.ª edição de uma prova carismática que faz a alegria do povo. Com mais etapas, mais quilómetros e, necessariamente, mais emoção, o cartaz deste ano apresenta nove dias de competição, onde o pelotão terá de enfrentar todo o tipo de etapas e desafios.
A Volta a Portugal sorriu a um corredor suíço de uma equipa austríaca, e também por isso não há nada melhor para as equipas nacionais como voltar já à estrada e procurar uma espécie de redenção, lutando pela vitória final.
O uruguaio Mauricio Moreira (Glassdrive-Q8-Anicolor), vencedor no ano transato, volta a marcar presença é uma das grandes figuras da corrida. No lote lusitano, António Carvalho, Henrique Casimiro, Frederico Figueiredo e César Fonte são os principais candidatos a agarrar a camisola amarela.
A festa começa este sábado, em Albergaria-a-Velha, e prolonga-se até ao dia 10, com final em Viana do Castelo, num total de 1187 quilómetros.
Este ano há ainda uma particularidade, que reforça a importância da prova e promove a inclusão, com a realização de uma prova de ciclismo feminino e outra de para-ciclismo, logo no primeiro dia. Um lado diferente que abre uma plataforma para todos.
Os dados estão lançados, há razões mais que suficientes para seguir todas as peripécias com atenção, e a palavra pertence agora aos artistas, os corredores, que, mais uma vez, terão de fazer das tripas coração para combater o cansaço e chegar à meta. É mais um teste à superação, resiliência, que obriga a ir buscar forças onde, muitas vezes, nenhum de nós sabe onde está. O cenário, de resto, alarga-se ao dia a dia, onde a vida continua a ser uma corrida cheia de curvas e obstáculos.
Que comece a corrida e que ganhe o ciclismo!