Cientistas desenvolveram o objeto a partir de teoria criada por um físico em 1970.
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Pela primeira vez, investigadores conseguiram criar um simulador de buraco negro em laboratório, um disco giratório de plasma (ver imagem).
A experiência, realizada por uma equipa internacional, liderada pelo cientisa Marion Cromb, da Universidade de Southampton, no Reino Unido, reproduziu as condições extremas do horizonte de eventos – a “fronteira” de um buraco negro, onde nada escapa, nem a luz.
O objetivo foi estudar fenómenos associados à gravidade extrema e à radiação de Hawking, teoria proposta por Stephen Hawking nos anos 1970.
Este feito representa um avanço importante para a física teórica, permitindo explorar, em ambiente controlado, alguns dos mistérios do Universo que até agora só podiam ser estudados de forma teórica ou a partir de observações astronómicas.