Os resultados indicam que a gaguez está associada a diferenças na perceção temporal do cérebro, e não a causas emocionais ou comportamentais, como se acreditava no passado.
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Um estudo internacional publicado na "Nature Genetics" identificou 48 genes associados à gaguez, confirmando que o distúrbio tem uma base genética significativa. A investigação analisou o genoma de mais de um milhão de pessoas e apontou que a condição está relacionada com genes também ligados a perturbações do neurodesenvolvimento, como o autismo e o transtorno do défice de atenção com hiperatividade.
Os resultados indicam que a gaguez está associada a diferenças na perceção temporal do cérebro, e não a causas emocionais ou comportamentais, como se acreditava no passado. A descoberta poderá ajudar a combater o estigma e a melhorar o diagnóstico e o tratamento da condição.