A rubrica "Partida, Largada, Fugida"
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Hoje é dia de ir a votos para escolher o novo primeiro-ministro. A fazer fé no que aconteceu nas últimas semanas, acho que ganha o Guilherme Geirinhas nas calmas.
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Uma das características desta campanha foi o facto de os candidatos terem preferido ser entrevistados em programas de humor em vez de programas de informação. É uma sorte já não existir o Batatoon, ou teríamos visto aquela malta com tartes na cara.
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A Comissão Nacional de Eleições avisou que foi enviado um email fraudulento aos cidadãos para que votem online. Mas o voto online não é possível para coisas verdadeiramente importantes, como as legislativas ou a Eurovisão.
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Adivinham-se resultados muito divididos esta noite, provavelmente sem possibilitarem um Governo estável. Mas não se preocupem: com a tensão entre a Índia e o Paquistão, é provável que uma guerra nuclear acabe com isto num instante de qualquer maneira.
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Com as legislativas fora do caminho, os partidos poderão finalmente focar-se nas autárquicas e nas presidenciais. Gouveia e Melo a sonhar ser presidente e Carlos Moedas a sonhar ser o novo Marquês de Pombal e ter uma estátua sua numa rotunda.
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E por falar no Marquês: ontem houve festa, por causa do campeão nacional. Isto das pessoas terem direito ao seu espaço numa zona tão gentrificada é bonito, mas não é para se habituarem. Voltem para os subúrbios e deixem os nómadas digitais à vontade.
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A Disney vai abrir um parque temático em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Tendo em conta a realidade do país, esperem o Donald detido e torturado por ser demasiado opinativo.
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Os Estados Unidos da América e a China chegaram a um acordo para avançar com uma pausa de 90 dias nas tarifas. Trump lembrou-se que tinha feito umas encomendas na Temu que ainda não tinham chegado.