
Philips | Secador Série 8000 | 249,99 euros
Com o frio e a chuva a tornarem impossível deixar secar o cabelo ao ar, tecnologias como iões, sensores de temperatura e fluxos de ar otimizados tornam-se aliadas essenciais no cuidado diário.
Com o inverno a instalar-se e as primeiras vagas de chuva intensa a marcarem o ritmo dos dias, sair de casa com o cabelo molhado deixa de ser uma opção. A combinação de frio e humidade torna o processo de secagem natural desconfortável e lento, obrigando-nos a confiar mais no secador - e, por isso mesmo, escolher o modelo certo torna-se uma decisão importante.
Para perceber o que realmente importa na hora da compra, falámos com Patrícia Vallehermoso, beauty consumer marketing manager na Philips Personal Health Iberia, profissional que acompanha de perto as inovações tecnológicas no cuidado capilar e a forma como estas impactam o dia a dia dos consumidores.
Segundo a especialista, a tecnologia iónica é um dos elementos que mais transforma a experiência de secagem. Torna o cabelo mais "suave, brilhante, com menos frizz" e "ajuda a reduzir o tempo de exposição ao calor", explica. O motivo é simples: "Os iões negativos ajudam a quebrar os aglomerados de moléculas de água presentes no cabelo, o que torna a evaporação e, consequentemente, a secagem mais eficientes".
Este processo tem benefícios diretos na saúde capilar, já que, "ao acelerar o processo, o tempo em que o cabelo está exposto ao calor é menor, o que reduz os danos causados". Ao mesmo tempo, a cutícula - a camada externa do cabelo - fica mais selada, "tornando-a mais lisa, o que resulta em menos frizz, mais brilho e menos eletricidade estática".
Mas a tecnologia sozinha não faz tudo. A forma como utilizamos o secador é igualmente crucial. Patrícia destaca a importância das rotinas certas: "Para que o cabelo se mantenha saudável, mesmo com o uso frequente do secador, é importante seguir algumas práticas básicas, como retirar o excesso de humidade previamente com uma toalha de microfibra e usar sempre protetores térmicos".
E há sinais de alerta que não devemos ignorar. "O cabelo torna-se áspero, opaco, sem brilho, com muito frizz ou começa a partir-se facilmente", refere. Mesmo o couro cabeludo pode reagir negativamente ao calor em excesso, ficando "mais seco e com sensação de repuxamento".
A evolução dos secadores nos últimos anos trouxe ainda outras inovações que merecem atenção. Uma das mais relevantes é a capacidade de medir e ajustar automaticamente a temperatura durante a secagem. "A tecnologia "ThermoShield Advanced" é capaz de medir a temperatura do cabelo e do ambiente até 200 vezes por segundo e ajustar o calor para proteger o cabelo e evitar o sobreaquecimento", explica a responsável.
Também o design interno evoluiu. Motores mais leves e silenciosos tornam o processo mais confortável, enquanto sistemas de fluxo de ar otimizados melhoram a eficácia. O sistema Dual Airstream, por exemplo, "capta o ar por duas entradas e concentra-o num único fluxo potente", o que garante "uma secagem mais rápida e uniforme, reduzindo o tempo de exposição ao calor".
Num inverno marcado por dias curtos, vento frio e humidade constante, o secador deixa de ser apenas um acessório e passa a ser uma ferramenta indispensável de cuidado diário. Saber o que procurar - e como usar - faz toda a diferença entre um cabelo saudável e um cabelo fragilizado pelo calor. Porque, quando o tempo não colabora, a tecnologia pode (e deve) ajudar.

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