Chris Brown processa Warner Bros por documentário em que é acusado de agressão sexual
Documentário "Chris Brown: a history of violence" conta com o testemunho de uma dançarina anónima que alega ter sido agredida pelo rapper.
Corpo do artigo
O rapper Chris Brown está a processar a Warner Bros Discovery em 500 milhões de dólares (480 milhões de euros) por alegações de abuso sexual no documentário "Chris Brown: a history of violence", lançado em outubro do ano passado, avança a "Rolling Stone".
A produção conta com o testemunho de uma dançarina anónima que alega ter sido drogada e agredida pelo músico numa festa em 2020, que aconteceu no iate de P. Diddy. Apesar de ter levado o caso a tribunal, o processo acabou por ser arquivado.
Chris Brown tem um longo histórico de acusações de agressão. Em 2009, o artista norte-americano agrediu a sua ex-namorada, Rihanna, antes da cerimónia dos Grammys.
Anos mais tarde, em 2016, o cantor foi processado pelo ex-agente, que disse ter sido agredido com socos na cabeça e no pescoço. Os dois chegaram a acordo fora do tribunal em 2019, recoda o "The Guardian". Em julho do ano passado, quatro fãs acusaram Brown e a sua equipa de os "atacaram e espancaram brutalmente" após um concerto.
Segundo a impresa internacional, os documentos apresentados no tribunal superior de Los Angeles acusam a Warner Bros e a produtora Ample Entertainment "promoverem e publicarem informações falsas na sua busca de gostos, cliques, downloads e dólares e em detrimento" do cantor.
"O Sr. Brown nunca foi considerado culpado de qualquer crime relacionado com sexo... mas este documentário afirma de todas as formas disponíveis que ele é um violador em série e um abusador sexual", referiu o advogado do rapper, Levi McCathern, citado pelo tabloide britânico.