O rapper 50 Cent está a produzir um documentário para a Netflix sobre o colega de profissão P. Diddy, acusado de abusar sexualmente de 120 pessoas.
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P. Diddy era conhecido por organizar as festas mais grandiosas da indústria musical, mas 50 Cent nunca compactuou com o estilo de vida ostensivo do colega de profissão.
Ao longo dos "últimos dez anos", o intérprete de "21 questions" tem alertado para os comportamentos de Sean "Diddy" Combs, nomeadamente na letra do tema "The bomb", onde acusa-o de estar ligado ao assassinato de Notorious B.I.G, em 1997.
Em entrevista à "People", o rapper, de 49 anos, lamenta nunca ter sido ouvido. "Agora está a tornar-se cada vez mais real com as notícias, mas tirando isso, eu sempre defendi que era a minha perspetiva, porque sempre me mantive distante dessas coisas, não era o meu estilo", explica.
Após a detenção do fundador da editora Bad Boy Records, na madrugada de 16 de setembro, 50 Cent, de nome verdadeiro Curtis Jackson, anunciou a produção de um documentário para a plataforma de streaming Netflix sobre o caso, que envolve abuso sexual de 120 pessoas, incluindo 25 menores, e extorsão entre outros crimes.
"Embora as alegações sejam perturbadoras, pedimos a todos que se lembrem de que a história de Sean Combs não é a história completa do hip hop e da sua cultura. O nosso objetivo é garantir que as ações individuais não ofusquem as contribuições mais amplas da cultura", destacou o rapper, num comunicado enviado, em setembro passado, à revista norte-americana.
Combs, de 54 anos, aguarda o julgamento, marcado para 5 de maio de 2025, no Centro de Detenção Metropolitano de Brooklyn.