"Tinha a certeza que ele me ia violar": Kim Kardashian emociona-se ao recordar roubo de joias

Não foi apenas a condenação de Gérard Depardieu que agitou os tribunais franceses esta terça-feira: Kim Kardashian testemunhou no julgamento relativo ao assalto à mão armada de que foi vítima em 2016, durante a Semana da Moda de Paris.

A empresária chegou acompanhada da mãe, Kris Jenner, e recordou os momentos de terror que viveu há nove anos, quando foi vítima de um assalto que resultou no roubo de joias avaliadas em cerca de 10 milhões de euros - incluindo o anel de noivado oferecido pelo então marido, Kanye West (agora conhecido como Ye), avaliado em mais de três milhões.

Conhecidos como os "avós ladrões", o grupo é composto por nove homens e uma mulher, com idades entre os 35 e os 78 anos. Durante o assalto, imobilizaram a socialite com laços e fita adesiva. "Eu estava nua debaixo do roupão. Estava tudo exposto e eu tinha a certeza de que ele me ia violar. Rezei uma oração e preparei-me para que isso acontecesse... mas ele fechou-me as pernas e tapou-as com fita adesiva", contou Kim Kardashian, durante a audiência, citada pela CNN.

Uma amiga de infância da fundadora da marca Skims testemunhou a seu favor, afirmando que, após o assalto, Kim Kardashian nunca mais voltou a ser a mesma. "Vi-a sofrer, passar por um divórcio, pelos piores momentos. Nunca a tinha visto assim", declarou Simone Harouche.

Emoção em tribunal

O cabecilha do assalto, Aomar Ait Khedache, de 69 anos, encontra-se com a saúde debilitada e já não consegue falar, mas fez questão de escrever uma carta a pedir desculpa à empresária pelo sucedido.

Após a leitura da carta, Kim Kardashian não escondeu a emoção e, entre lágrimas, afirmou: "Agradeço a carta, sem dúvida, e perdoo-te. Mas isso não apaga os sentimentos, o trauma, nem o facto de a minha vida ter mudado para sempre. Ainda assim, obrigada".