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"Ricardo Salgado é suspeito de crimes de falsificação, falsificação informática, burla qualificada, abuso de confiança, fraude fiscal, corrupção no setor privado e branqueamento de capitais". "Em julho de 2015, o juiz Carlos Alexandre colocou-o em prisão domiciliária, na mansão em Cascais, mas (...) a medida de coação foi alterada depois para apresentações na PSP". Estas duas frases são retiradas de uma notícia desta semana do JN, cujo título era "Ricardo Salgado dispensado de se apresentar na PSP para ir de férias", e que explicava que o mesmo juiz permite agora ao ex-DDT deslocar-se livremente em território nacional, por 30 dias, para gozar umas merecidas férias, longe do stress e do trabalho que deve dar, (só) posso imaginar, ter de decidir o que fazer à sua pensão de milhares de euros mensais. (Só) Posso imaginar também como está a vida dos lesados do GES ou dos milhares de empresários empurrados para o chão pela mão displicente de Salgado, e pergunto se têm tido umas férias descansadas desde então. E sei como foi, até esta semana, para cada um dos milhares de de-sempregados provocados pela queda do Espírito Santo: sofreram a humilhação da apresentação periódica. Disse ex-DDT? Enganei-me, é ainda-DDT.
* JORNALISTA