Quem viu os jogos de domingo, segunda e terça, não deixará de concluir que se a diferença entre o Benfica e o F. C. Porto é muito grande, a distância entre o Benfica e o Sporting, então, é abissal!
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O Benfica jogou fora, e passeou a sua superioridade pela Mata Real. O Sporting e o F. C. Porto jogaram em casa, mas tiveram muito que "suar" para ganharem os três pontos. Todos contra equipas da segunda metade da tabela classificativa!
A crise repetida, crescente e interminável do Sporting e as sequelas de um "deixar andar, nos anos de vacas gordas", do F. C. Porto, que os conduziu à intervenção da UEFA, por força das regras do fair-play financeiro, geraram este fosso imenso para o Benfica.
Só para "manter as tropas unidas" se pode falar em perigo para que possamos ir ao Marquês ... muito antes do fim do campeonato. Até podem - Sporting e F. C. Porto - ganhar os seus duelos diretos com o Benfica (embora o jogo com os Sporting já não vá contar para nada), mas, numa prova de regularidade, o problema é a fiabilidade!
E quem viu os jogos de F. C. Porto e Sporting, respetivamente, perceberá o esforço que precisam de fazer para ganhar. Ora, como diz o povo, "tantas vezes o cântaro vai à fonte que acaba por partir a asa".
E se o Sporting nos habituou a partir as asas dos cântaros, tantas são as escorregadelas, quer em casa, quer fora, já o F. C. Porto começou, agora, esse ciclo. E, do que percebemos, não vai sair de lá tão depressa!
Porque esta diferença de orçamentos, se faz uma enorme diferença para os mais pequenos, começa a fazer uma grande diferença, mesmo entre os grandes!
Ou seja, a diferença que a diferença faz!
Positivo: A prestação da nossa seleção de andebol no Europeu da modalidade. Acabar em 6.º lugar é obra. Ainda por cima quando foi por uma "unha negra" que não discutimos um lugar entre as quatro melhores seleções europeias. Parabéns à FPA!
Negativo: Esta polémica interminável sobre os centímetros que justificam as decisões do VAR é uma discussão sem qualquer lógica. Porque, ou aceitamos o VAR ou não aceitamos. E se o aceitamos, temos de acreditar na sua infalibilidade.
* Advogado