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Aquilo que parecia ficção científica tornou-se uma realidade. 2024 marcou um ponto de viragem na evolução da inteligência artificial (IA). A corrida pela inovação foi intensa, assistimos a lançamentos disruptivos e o debate sobre a tecnologia generalizou-se. Deixou de ser um tema apenas discutido no círculo dos especialistas para se estender à sociedade civil. Mas o que podemos esperar em 2025?
A inteligência artificial generativa evoluiu na criação de novos conteúdos, incluindo imagens, textos e músicas, e impactou os feeds que correm nos nossos smartphones. Sem darmos por isso, estamos permanentemente a conviver com a tecnologia. Grandes empresas, como a Google, Microsoft e Apple, colocaram a IA em quase todas as suas ferramentas. Por exemplo, temos ajuda para escrever e-mails, para realizar pequenas anotações e para editar vídeos ou podcasts apenas com comandos de voz.
A tecnologia avançou também na saúde, no comércio eletrónico, na energia, na área financeira e no ramo automóvel. Deu passos gigantes em praticamente todos os setores.
A relação Homem-máquina nunca foi tão próxima e é este equilíbrio que vai estar em causa nos próximos tempos. Há vários casos em que a máquina já se sobrepôs ao Homem. O ano passado, um sistema de IA controlou processos de conclusão de testes. Basicamente, recusou ser desligado. Há também referências a máquinas que reescreveram o seu algoritmo. Sozinhas.
É um dado adquirido que a inteligência artificial já superou a humana. Resta agora saber como se poderá controlar a sua autonomia. O equilíbrio entre o Homem e a máquina marcará o debate.