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A festa da Taça foi novamente ensombrada pelas nuvens da suspeição depois de termos assistido a uma arbitragem muito incompetente no jogo que eliminou o Braga para assegurar a continuidade do Benfica na prova. No jogo dos quartos de final, todos viram que António Silva cometeu penálti sobre Fran Navarro. Todos menos o árbitro, os assistentes e o VAR. O lance é tão grave e tão evidente, que não se compreende que tenha passado despercebido a todos.
Mas os erros, infelizmente, não ficaram por aí. Também dentro da área do Benfica, Otamendi cometeu uma infração sobre Paulo Oliveira que deveria ter sido sancionada com livre indireto. O árbitro também não viu.
Numa competição a eliminar não se pode errar tanto e com tanta influência direta no resultado. E não se compreende que se possa continuar a errar em prejuízo dos mesmos sem quaisquer consequências.
Bem sabemos que o poder comunicacional dos três clubes mais poderosos é imbatível, mas se isto acontecesse contra qualquer um deles passaríamos semanas a discutir os lances, teríamos comunicados explicativos das estruturas do futebol e o árbitro e VAR seriam admoestados. Assim, passa tudo entre os pingos da chuva rumo à final desejada pela Federação.
Já na Liga, o Braga averbou a primeira derrota do ano em Vila do Conde. Carlos Carvalhal montou uma equipa com muita posse de bola e pouca construção de jogo, o que acaba por comprometer as aspirações do clube na luta pelo pódio.
O próximo jogo em casa, diante do Porto, será decisivo para aferir se esta será mais uma época no quarto ou se é possível sonhar com algo mais na única competição que nos resta.
*Adepto do Braga