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Quando a Federação Portuguesa de Futebol se propôs a organizar a maior cimeira de futebol do Mundo, cumprindo um dos desígnios - internacionalização da marca FPF e do futebol português - através do Portugal Football Summit, medida contemplada no Plano Estratégico, fê-lo com total ambição.
Uma semana depois, o balanço do Portugal Football Summit e do Portugal Football Globes, realizado um dia antes da cimeira, foi um sucesso. Os números mostram a dimensão de uma cimeira muito maior do que o país: mais de 25 mil pessoas passaram pelo FPF Arena Portugal, onde puderam assistir a mais de 200 oradores e entidades representadas, 125 painéis e 35 nacionalidades diferentes. Está de parabéns a FPF e todos aqueles que a compõem, diretamente os sócios ordinários, cujo entusiasmo e esforço ajudou a montar o evento, e por todos os parceiros que se associaram ao Summit.
Para a história ficará um certame que lançou a discussão da indústria e os caminhos para o desenvolvimento do futebol.
Será interessante pegar na base lançada para a segunda edição do Portugal Football Summit, agendado de 23 a 26 de setembro de 2026, e observar o crescimento de uma cimeira que se irá consolidar e assumir como uma das maiores marcas futebolísticas nacionais.
Pelos painéis do Portugal Football Summit passaram vários presidentes, alguns dos clubes mais representativos de Portugal. É injusto destacar oradores, após uma reflexão tão rica, mas é simbólico ver os CEO de F. C. Porto, S. L. Benfica e Sporting C. P. juntos na discussão da indústria e a convergirem nos principais desafios do futebol e que afetam a competitividade e sustentabilidade. Como assinalou Pedro Proença, presidente da FPF, na sessão de encerramento, as Sociedades Desportivas têm a capacidade de trabalhar em conjunto e de só serem adversárias durante 90 minutos. Afinal, só um pode vencer.
A FPF é constituída por 29 sócios ordinários, entre associações distritais e regionais, associações de classe e futebol profissional. A FPF está e estará sempre ao lado de todos os associados, e saúda a forma como alguns destes se autorregulam. Cabe a quem promove este processo a responsabilidade de trabalhar em prol da indústria e do desenvolvimento desta, e de trabalharem em conjunto, exceto nos 90 minutos em que são adversários. E não rivais.