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Todos o desejam, desde os nova-iorquinos com o “happy new year” ao nosso “bom ano”, mas os sinais mundiais e europeus não vão nesse sentido. Entre nós, António Costa, mesmo gerindo os “negócios de Estado a prazo”, vende otimismo de pouca credibilidade, pois os sinais, na Saúde, Educação, Emprego e Economia, agravados por carências da fome, são diferentes e os cidadãos estão atentos a isso. Contudo os desejos alimentam o futuro e, com maior ou menor esperança, é para ele que precisamos de nos preparar. Antes de mais, estar atentos ao que nos “vendem” os políticos e não desarmar, ou seja, não ficar em casa e ir votar.
Parece e é verdade que nunca o voto foi tão necessário, porque Abril vai fazer 50 anos e o caminho por ele traçado parece afunilar-se, o que nada ajuda numa Europa em retrocesso conflituoso e ao qual não podemos ser indiferentes. Parece não ser a teoria do incêndio na casa vizinha mas é, os exemplos transmitem-se com maior ou menor repercussão e, “mesmo à beira-mar plantados”, somos atingidos.
Por enquanto, temos quem ainda “controle a rua” e seria bom que quem o faz se mantivesse, pois tal garante não é visível “fora de portas”. Há custos que para alguns poderão ser elevados, mas a paz social da rua é um privilégio quase só nosso na Europa e quem controla esse “aparelho” mostra um sentido de responsabilidade e cidadania que não deve ser desprezado.
Cidadania é quase uma responsabilidade obrigatória, para todo o cidadão de várias idades, dos mais velhos como eu, aos jovens como os netos, que trabalham ou estudam e merecem que lhes falem verdade sobre o futuro.
Bom ano para todos!