Acreditamos, do coração, que por mais pesados que sejam os dias de chumbo que temos carregado, mora em cada português a gana de reacender esta primavera que há dentro de nós.
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Isto vale para a política, para a economia, para a justiça, para o trabalho, para tudo o que importa, enfim, à nossa cidadania. E vale, certamente, para este nosso Jornal de Notícias, hoje renovado. Porque é a pensar nos leitores, na nossa gente, na nossa terra, no nosso país, que somos capazes de renascer mais fortes, a cada ciclo - há 127 anos, como grande jornal nacional, único a partir do Norte para toda a geografia da língua portuguesa.
Com o JN de sempre, eis a nossa forma singela de partilhar convosco esta primavera nossa e a Páscoa que aí vêm.
Renovamos, a cada dia, os laços de confiança e de credibilidade na relação com os nossos leitores. Mas queremos, também, facilitar-lhes a leitura. Este JN - mais moderno, mais arrumado e mais simples de ler - vem com três velocidades e cores distintas para os olhos navegarem na informação:
1. O que temos de saber: as grandes e pequenas notícias do dia, da política à economia, da justiça ao trabalho, da nossa terra e do Mundo, sem perder de vista a mesma permanente inquietação que é fazer jornalismo de proximidade;
2. O que devemos ler, de leitura mais folgada e procurando honrar estilos jornalísticos tão nobres como a reportagem, a história de vida ou a crónica;
3. O que podemos fazer, com propostas de lazer, entretenimento, serviços e, claro, lugar cativo para o desporto.
A acrescentar ao painel de colunistas que partilham regularmente opinião no JN, juntam-se a nós, esta semana, Mariana Mortágua (às terças), Nuno Melo (às quintas), Francisco Seixas da Costa (às sextas) e Fernando Teixeira dos Santos (aos sábados), a quem dou penhoradamente as boas-vindas.
Inovar, inovar sempre. E já preparamos os próximos passos. Com o JN, queremos fazer do longe perto. Às limitações físicas da distribuição e do papel, vamos responder com novo impulso nas nossas edições eletrónicas, em todas as plataformas digitais. É sobretudo aí que queremos crescer, sem fronteiras, porque o nosso meio e destino é a língua portuguesa, seja qual for a sua geografia. E se este nosso JN já é um grande jornal, temos a ambição de fazer dele o melhor. Os nossos leitores, o país e os portugueses não merecem menos. Obrigado por fazerem connosco este caminho!