Um recurso habitual no cinema de Hollywood é levar os espectadores a picos de tensão quando o herói tenta desativar uma bomba com a guilhotina do tempo sobre a cabeça.
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Verde, vermelho, preto. Qual o cabo que pode ser cortado, para evitar que toda uma cidade vá pelos ares? Quando o relógio em regressão está a chegar ao zero, o nosso predestinado herói lá consegue tomar uma decisão e salvar o dia, num final que todos sabiam seguro.
"O homem morre e a mulher casa com o cavalo", como diria o meu pai. Veio-me isto à memória por causa das últimas palavras polémicas de Marta Temido sobre a contratação de profissionais de saúde resilientes. Longe de querer compará-la a um protagonista cinematográfico, parece-me que tem de ter os nervos de aço de um inativador de explosivos quando fala sobre médicos e enfermeiros, que se melindram e explodem ao mínimo toque...
*Jornalista