Se há coisa que me irrita são as capelinhas ou as panelinhas. Compartimentar ou reter o máximo de informações possível, para manter o controlo, é uma prática comum nas instituições portuguesas, principalmente quando algo não corre bem.
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São recorrentes os casos de instituições públicas ou privadas que no dia a dia adoram a atenção dos média, mas que mudam de postura e se escondem quando a sua imagem está em jogo. Uma comunicação de crise péssima. Serve este preâmbulo para deixar um elogio à Vodafone, que mostrou abertura e clareza desde as primeiras horas do ataque informático, não deixando que rumores circulassem sem uma informação oficial a deixar claro o que aconteceu. Só espero não ter de me retratar, na próxima semana, se se perceber que há alguma culpa da empresa e toda esta abertura der lugar ao silêncio.