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Se pela boca morre o peixe, a ironia do destino leva a que a justiça divina não tarde. Que atire a primeira pedra quem nunca pecou, mas o que é demais é erro. Andaram aí muitos vendilhões do templo a publicitar banha da cobra, mas a verdade é como o azeite, que vem sempre ao de cima. E não é por terem roupa cara que se deixa de ver a educação barata. Bem sei que até ao lavar dos cestos é vindima, mas a primeira amostra dá para perceber que o dente do cavalo está muito podre. Bem que aproveitaram ter um olho em terra de cego, mas podem enganar muitos por pouco tempo ou alguns por muito tempo, mas não conseguem enganar todos para sempre. E agora que se descobriu a careca e se sabe que o rei vai nu, espero que os portugueses saibam de cor a típica frase quando for hora de voltar a escolher: o castigo tarda mas não falha.