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Foi há mais de doze anos que Hélio “Imaginário” popularizou a expressão “medo é uma cena que a mim não me assiste”, naquele que terá sido um dos primeiros vídeos virais no nosso país. Por estes dias, voltei a lembrar-me desta frase por muitos motivos, mas também porque o espírito de Natal é uma “cena que a mim não me assiste”. Quando pensa em Natal, é mesmo na família que pensa? Ou no que tem de fazer? Ir às compras, enfiar-se no trânsito e andar nas filas dos centros comerciais. Contar cabeças para a ceia de Natal e ver se o bacalhau (e a carteira) chega. Dezenas de sobremesas, organizar os frutos secos que ninguém vai comer e que vão ser encontrados fora de prazo num armário no próximo ano. Um coffret para um, uma lembrancinha para outro... Valha-me o sorriso do meu filho, que já tem o GPS para o Pai Natal o encontrar naquela noite.