Longa vida ao PSD, o PSD faz-nos rir e rir é a melhor medicina para nos ajudar a enfrentar o triste destino. Agradeçam ao PSD a comédia, esse género imortal que nos vai mantendo vivos, mesmo que neste caso os personagens estejam moribundos.
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O partido laranja ficou sem o poder com Passos Coelho (foi Passos quem perdeu o poder e não o poder quem despejou Passos) e chamou o homem providencial, há muito referido pela elite da capital e pelas bases como o nome certo para devolver ao PSD a força dos tempos cavaquistas. Mas o homem certo afinal era o líder errado, a força virou miragem: a elite não gosta de teimosos e a capital só acolhe os deslumbrados; a província está cheia de impreparados e Lisboa tem muitos presunçosos.
Entra em cena Montenegro, com uma mão cheia de nada e outra cheia de vazio, para ser derrotado à primeira e candidato uma segunda. Pelo meio, Rio fez um discurso de derrota vitorioso, o que foi hilariante. E Montenegro fez o discurso da derrota e jurou que com ele tudo seria glorioso, mais parecendo um comediante.
O PSD faz rir. Rir faz bem. O PSD faz bem em rir: o destino é triste e a vida é curta.
*Jornalista