O ciclo que se avizinha afigura-se desafiador e exigente, mas constitui inequívoca oportunidade de afirmação da Liga Portugal e da indústria do Futebol Profissional.
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Da centralização dos Direitos Audiovisuais à valorização das competições da própria Liga Portugal, sem esquecer o papel fundamental dos adeptos e a urgência em rever os custos de contexto que continuam a criar constrangimentos à competitividade internacional, o ciclo que se aproxima afigura-se determinante para o futebol português.
Assume, por isso, especial relevância a implementação de um Plano de Ação que atenda aos desafios, desenvolvimento e sustentabilidade de uma indústria cada vez com maior peso no panorama nacional e internacional.
É precisamente a esse conjunto de desafios que visa dar resposta o Plano Estratégico 2023-27, elaborado pela Liga Portugal em parceria com a consultora internacional EY, num documento que é resultado de um maturado processo e que recolheu os contributos de mais de 50 entidades e personalidades, desde os mais variados agentes desportivos, a conceituados membros da comunidade académica.
Suportado por mais de uma centena de medidas concretas de atuação, o Plano Estratégico 23-27 assenta em cinco eixos de intervenção: o compromisso com o Adepto, colocando-o no centro de todas as decisões; a elevação do produto enquanto conteúdo de excelência; a credibilização pela via do profissionalismo; a valorização coletiva pela via da união entre todos os agentes e o fortalecimento do compromisso com a responsabilidade social.
Destacando o compromisso com o Adepto, a Liga Portugal, através do seu Presidente Pedro Proença, tem vindo a adotar um conjunto de medidas centradas no regresso dos adeptos aos estádios, que vão desde a melhoria das infraestruturas, passando pela experiência do Adepto e implementação de medidas de hospitalidade, sempre num contexto colaborativo multi-institucional e que passa por colocar no centro da decisão aqueles que verdadeiramente são a essência do Futebol.
*Assessor jurídico da Liga Portugal