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Faz hoje três anos que ficamos em choque com o ataque ao Capitólio, em Washington e pensamos: é desta que Trump acaba, porque nenhum americano vai deixar passar em claro um feroz ataque à instituições democráticas, à raiz do que é ser um cidadão dos EUA, "lar dos bravos e terra dos livres". Volvidos estes anos, Trump encabeça a corrida à Casa Branca e há mais norte-americanos a acreditar que a invasão foi obra das forças policiais para silenciar dissidentes políticos. Do lado dos republicanos, a linha de trumpistas e pós-trumpistas está a ganhar força e as teorias da conspiração, antes propaladas por franjas extremistas, infiltram-se no discurso oficial do partido. Quase apetece dizer que cada um tem o que merece, mas o abalo do regresso de Trump sentir-se-á deste lado do Atlântico, mesmo que ainda não tenhamos pensado bem no que pode acontecer nas nossas legislativas.