Saibamos todos gerir a ansiedade, cumprir regras básicas e medir a proporção certa dos perigos relativos da pandemia, e algumas consequências serão mais diluídas.
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É provavelmente impossível de discordar da frase anterior, mas as pessoas não são bichos que se acomodem facilmente ao evidente. Muitas vezes, quanto mais óbvias, mais obscuras as coisas se tornam.
A covid-19 não vai desaparecer tão cedo e a histeria é péssima conselheira, especialmente a que nasce dos interesses de um determinado grupo. É fundamental que todos tenham perfeita noção do que está em causa, que é procurar o equilíbrio entre a segurança sanitária e a manutenção económica.
Já muitos o disseram, mas é preciso repeti-lo sempre: não deixar morrer ninguém da doença e impedir que se morra à procura da cura. Principalmente porque não existe cura - outra evidência que é preciso sublinhar.
Para já, resta a etiqueta respiratória e a proteção dos vulneráveis. Sem esquecer os abraços a quem os pode receber. Um abraço, parecendo pouco, ajuda muito. Mais uma declaração óbvia, mas importante. Há muitos que não têm a coragem social de que todos precisamos.
Jornalista