Corpo do artigo
Tirando o “circo” das eventuais candidaturas presidenciais, parece que vivemos nos melhores futuros do mundo quando todos os dias a vida se complica. Entre nós, sem soluções credíveis do Governo e Oposição PS.
Todos reivindicam mais, esquecendo que as disponibilidades são escassas e as ajudas de fora serão cada vez mais controladas e reduzidas. Razão todos os setores sociais parecem ter, mas os partidos que estão por detrás, sobretudo nos extremos mais radicais, deveriam saber que o Futuro não será fácil e serenidade social é precisa para aguentarmos “o que aí vem”.
António Costa, que nos deixou nisto, governará agora a Europa e já se percebeu que não terá vida fácil nem a “dose” que aqui aplicou funcionará. Os “motores da máquina” estão a plissar e cá dentro o calendário político é mais favorável a “tontarias” do que à seriedade de procura conjunta de soluções. A Economia produtiva de riqueza acusa fragilidades de sinal preocupante e com o cliente “motor da Europa” em crise nada de bom se avizinha, exceto termos juízo e organizarmo-nos melhor.
Políticos são quem tem de melhorar, no pensamento e organização, para isso são pagos pela sociedade que os elegeu e que neles tem de confiar. Ainda agora, no centenário de Mário Soares, ficou patente o que é preciso fazer para honrar o passado e construir o Futuro. Que a Memória sirva para recordar estes valores, dar significado ao percurso de quem dedicou a vida a eles e assumir compromisso de lhes dar nova vitalidade.