Já estamos em campanha eleitoral, dentro dos partidos e nos media. Governo em “gestão corrente” mas envolvido em campanha, partidos todos apontados no mesmo sentido, numa corrida que promete pouco de bom.
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Que o País está em crise poucos duvidam e, mesmo com “contas certas”, as estatísticas sobre a fome e a situação social de muitas famílias é visível e não ajuda na serenidade e moderação necessárias de imediato para “equilibrar o barco”. O PS é grande responsável e não pode pensar o futuro como se fosse possível um “mar de rosas”, mas a Oposição credível tem grande responsabilidade pois os problemas são idênticos e não vão lá com “conversa fiada”.
Os portugueses estão “chateados” mas, e sobretudo, desacreditados dos políticos e, perigosamente, ouvindo “cânticos” de quem promete “música celestial mas só toca rabecão desajustado”. O perigo está aí, na crença que tal funcione ou “virar de costas” ao voto, que vai dar ao mesmo.
Em nome da cidadania e futuro da democracia, impõe-se campanhas limpas e sérias, pois o tempo futuro não é fácil e “bruxos e milagreiros” já não fazem milagres, a realidade é demasiado séria para algumas divagações. Esta preocupação é geral e mais sentida por quem conhece a realidade do país e tem passado e compromissos cívicos, mas como o “seguro morreu de velho”, nada que a crónica desconheça e daí este alerta, que é, também, compromisso de cidadania.
País à beira-mar plantado, sabe que os navegantes sempre foram corajosos mas o mar é traiçoeiro e as boas pescarias se fazem com embarcações e redes seguras e marinheiros conhecedores e responsáveis. Há ... e com políticos inteligentes, como D. Dinis, que consolidou fronteiras e nos preparou para aventuras marítimas que hoje ainda precisamos de fazer.