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Cristiano Ronaldo abdicou de estar junto da seleção nacional no jogo que decidiu o apuramento para o Mundial de 2026. E, agora, ficámos a saber o que o levou a abandonar os companheiros, que não precisaram do capitão para qualificarem Portugal com a segunda vitória por nove golos da sua história, curiosamente ambas sem ele, indisponível por castigo. Ronaldo e a futura esposa tinham compromissos no principal anfitrião do próximo Campeonato do Mundo, os Estados Unidos. Foi um dos bilionários convidados por Donald Trump para participar num jantar em honra de alguém suspeito de mandar matar um jornalista opositor: o príncipe herdeiro do trono da Arábia Saudita, país que lhe paga mais de 200 milhões de euros ao ano para lá jogar, no Al Nassr, e que foi aos EUA anunciar milionários investimentos para gáudio do presidente norte-americano.
Ronaldo andou a tirar selfies com outros bilionários e aproveitou para aumentar o ego ao cumprir o desejo de conhecer Trump. Dois "GOAT" (Greatest of All Time, isto é, o maior de todos os tempos) anunciou a Casa Branca ao revelar as imagens na Sala Oval. Se Ronaldo é um "GOAT" do futebol, Trump nunca o será - talvez das falências...- para qualquer pessoa que defenda a vida e a justiça. Dito isto, só espero que Ronaldo tenha intercedido a favor dos imigrantes ilegais, muitos deles madeirenses e açorianos, simples trabalhadores perseguidos ao virar de qualquer esquina como se fossem criminosos do pior, sobretudo se o tom de pele for mais escuro ou falarem castelhano ou árabe. Espero...

