Portugal tem ao longo dos últimos anos aumentado o seu portfólio de qualidades. Hoje, o país não é só reconhecido pela sua história, vinho, gastronomia, clima, turismo ou futebol. De país pacífico até hub tecnológico, são muitas as outras valências que nos distinguem. Além das pessoas, claro. Prestáveis e que fazem com que os outros se sintam sempre bem-vindos.
Corpo do artigo
O país está também na rota dos festivais de música internacionais. Um setor que tantas vezes é menosprezado e pouco valorizado pelos governantes e do qual dependem centenas de empresas e milhares de empregos. Em 2019, os festivais geraram à economia portuguesa cerca de dois mil milhões de euros brutos. Só em 2020, o adiamento dos festivais terá tido um impacto superior a 1,6 mil milhões de euros. Recordámo-nos bem dos profissionais da cultura, artistas e técnicos, que ficaram sem trabalho por causa da pandemia. Dos movimentos solidários, aos quais o JN se associou, para ajudar profissionais em enormes dificuldades, e das migalhas distribuídas pelos governantes.
Hoje, Portugal continua a acolher grandes nomes da música e do espetáculo. E só é possível devido à energia, resiliência e obstinação dos seus promotores.
O apoio à Cultura e, particularmente, a cobertura de festivais de verão foi sempre uma condição natural do "Jornal de Notícias". Em 2008, o JN dava os primeiros passos no vídeo, aventurava-se no streaming, produzia reportagens vídeo, apostava na interatividade com o público e ajudava a lançar novas bandas. Connosco estiveram vários protagonistas, entre os quais o guitarrista da banda Xutos & Pontapés Zé Pedro. Connosco, estiveram sempre os leitores nas edições impressas e no digital.
Este ano, o JN é naming sponsor do festival que se realiza dias 26, 27 e 28 de maio na Alfândega do Porto. O JN North Festival não é só o regresso à normalidade. É reconhecer a relevância de um setor e a sua importância para as pessoas e seus territórios.
Diretor-adjunto