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O resultado do clássico entre o F. C. Porto e o Benfica pouco me interessava. Bastava o Sporting fazer a sua parte, que estava tudo bem. O problema? Não fez. Uma vez mais, uma mão-cheia de oportunidades não concretizadas e um empate, que podia muito bem ter sido evitado pela falta de consciência de Hjulmand, aos 90+1 minutos, fazem a história do jogo.
Os jogos do Braga em Lisboa têm sido feitos de goleadas, não conheço ninguém que no domingo não se tenha lembrado de um 5-0. A equipa entrou bem, mas assim que Suárez marcou, encostou-se. Hjulmand e Morita não foram suficientes para segurar o meio-campo e, algumas as vezes, teve de ser Rui Silva a salvar a honra. Após isso, foi uma questão de tempo. Tempo, esse, que demorou a passar, o cansaço começou a notar-se e, míster, perdoe-me, mas eu não consigo perceber por que não tirou Pedro Gonçalves para colocar Ioannidis. Teve de tirar Suárez. O poderio ofensivo estava lá, as oportunidades também, faltou a finalização, outra vez a finalização, e, na hora H, faltou atitude.
Maxi esteve muito bem, Vaggianidis também, mas foi com Alisson que chegou a velocidade e, perdoem-me, mas aquela bola poderia e deveria ter entrado. Não podemos encostar atrás, como encostámos, depois de termos estado em Nápoles a gerir a equipa para o jogo deste domingo.
Queremos mais, merecemos mais e sabemos todos que sabemos muito mais que aquilo que se viu em campo. O resultado foi justo, por muito que me custe dizê-lo e precisamos todos desta paragem para perceber o que está a falhar para não voltar a repetir.