<p>Afeganistão - Começo de retiradas a sério, se todos puderem sair sem alvoroço, e se as tendências de concentração Talibânica em ex-repúblicas da URSS não continuarem.</p>
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Ásia - Da rica China ao ainda pobre Camboja, constroem-se os maiores arranha-céus do mundo, mas os abismos sociais são maiores. A companhia japonesa Tokai começa a exportar água mineral engarrafada para a China, mas continuam as divisões graves por causa das outras águas. Entre a Índia e o Paquistão, o costume. Na Coreia do Norte, Kim jon-Un pode ensaiar uma nova política, perestroika com 25 anos de atraso, se não houver guerra, ou formas inferiores da mesma. O "se" é enorme.
EUA - Em Novembro, um ano antes das presidenciais, começaram as primárias. Com o Partido do Chá às portas, os republicanos livres para atacar o Estado, Obama na defensiva e Hillary Clinton à espreita.
Europa - A Estónia entrou no Euro. Quem sai? Nada é aqui irreversível.
França - Sarkozy apresentou a polémica lei fiscal, suportou alguns dramas, conheceu um rival relativamente poderoso, e recebeu o G20 em Novembro, com projecto "revolucionário". Chegará?
Internet: aeroportos parados, hospitais sem luz, semáforos avariados, multibancos sem dinheiro, centrais de energia que se desligam. É o pior cenário de um ataque informático global. Houve indícios em 2011, mas ainda não o apocalipse dos livros.
Irão - Cenoura e pau, passo à frente e passos atrás. Ahmadinejad insiste mais nas relações públicas, mas pode ser curto.
Iraque - Um país remodelado, coligado, não se partiu em 2011. Teve a grande Cimeira da Liga Árabe em Março, em hotéis babilónicos e restaurantes opíparos, reconstruídos pela Turquia.
Israel e Finlândia - Investiram entre 4 e 5% do PIB em investigação e desenvolvimento. Segredos de um certo sucesso.
México - Quem ganhou a guerra contra o narcotráfico, sobretudo no Norte? A doutrina dividiu-se.
Mundo - Regresso das desconfianças clássicas. Mais espionagem em 2011, mesmo sobre amigos, mas com outros nomes. E também mais cautela nas comunicações escritas entre responsáveis remotos.
Sudão - No maior país de África, as eleições de Janeiro mantiveram o espectro da dissolução de uma unidade já ténue. Mas pode haver pior.
Timor Leste - Crescente crescimento, silencioso mas firme, do que era considerada uma nação impossível. Como o Kosovo.