Quem assistiu, via televisões, às cerimónias do 10 de Junho, não gostou de ver a entrada pela "porta alta" do ministro Galamba, clara provocação ao PR e do grupo pequeno mas provocador de professores insultando porcamente o PM. Ninguém ganhou com isto, o ministro sem vergonha na cara e os professores que deram "um tiro no pé" nas justas reivindicações, pois tal via só lhes mereceu descrédito na causa.
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Porque ocorreram estes factos? O ministro apareceu porque alguém lhe deu aval e o PM parece não perceber o desgaste deste produto tóxico na equipa. O grupo de professores minoritário e sem enquadramento sindical, porque arruaceiros há-os em toda a parte e ainda bem que o país tem regras com exceção e aqui a regra mais uma vez foi afirmada sem dúvidas por Mário Nogueira, que "não brinca em serviço".
De todo o modo, os factos não dignificam os políticos, mostram a tensão que grassa nas redes sociais e transvasa para as ruas e só prejudica o salutar exercício da Democracia, dão imagem do estado a que chegou a Escola e dos meios de que alguns se servem, "procurando passar lixo por arte" como se fossemos estúpidos.
Sobre o ministro da Educação já aqui dissemos o que pensamos, o conflito vem "azedando" e é demasiado sério para que o PM se "feche em copas", tanto mais que nem todo o grupo profissional se movimenta debaixo da mesma bandeira sindical e a "rua" começa a ficar "escorregadia" para a manutenção da saúde democrática do País.
Não entender isto parece perigoso para Poder e Oposição, PS e PSD em especial, exceto quem cavalga o fundamentalismo populista sempre "atraente" mas sem soluções.
Arquiteto e professor