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Agora que temos orçamento aprovado, até parece que tudo está resolvido nesta “ocidental praia lusitana”. Mas deixemo-nos de ilusões, vamos ter uma “gestão do dito” plena de dificuldades, a crise vem de fora, tocada por ventos de longe cruzados e, se não tivermos juízo, o “mexilhão” não aguenta e as coisas vão complicar-se.
O cenário de autárquicas não vai ser pacífico, irá trazer surpresas e alguns anúncios já o fazem adivinhar, embora andem entretidos com a “clientela” das presidenciais, em que parecem querer “ir a jogo” alguns que nunca dominaram a bola e entraram em campo por acaso.
Entendamo-nos, há gente de “classe média baixa” que sofre dificuldades bem expressas antes do fim do mês e isso não ajuda a tranquilidade urbana cívica, nem o fortalecimento da Democracia, tem a ver com a política e seus agentes, preocupação extensiva a TODOS os Partidos, em que PS e AD têm mais responsabilidades por serem “coluna vertebral do regime”. E andarem “às turras como meninos traquinas” que esquecem o esforço “dos pais” que os puseram no caminho da vida com dificuldades agora ignoradas.
Não esperem “milagres que não caem do céu”, para os que acreditam, de lá só poderá haver compreensão e paciência para equilibrar os disparates terrenos e, ou nos pomos a pau e somos sérios no trabalho ou tudo vai por “água abaixo”, seja, a crise engole-nos a todos, políticos e cidadãos que os elegeram, e muitos estão a perder a paciência.
*Arquiteto e professor