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Mais uma semana, mais um empate. Um empate que custa, porque sabemos que somos melhores que isto, porque sabemos que dá e que temos obrigatoriedade de entregar mais. Mas também temos os pés na terra, sabemos que temos oito titulares lesionados num plantel curto que foi tratado para agradar a alguém. Alguém que já não está.
É certo que, na minha opinião o mercado de inverno deveria ter tido outra gestão, mas não teve, o que se pode fazer agora? Chorar? Atirar a toalha ao chão? Que ninguém se esqueça que há coisa de dez anos andávamos a discutir para saber de quem era a culpa de não sermos campeões desde 2001/02 e hoje andamos à bulha porque poderemos não ser bicampeões. Poderemos atenção, porque que eu saiba o Sporting ainda depende apenas de si para ser campeão. Mas na boca de muitos a solução é atirar a toalha ao chão. Pronto, entregam-se as faixas aos benfiquistas, andamos seis meses a ouvi-los e fica tudo bem. Não damos luta, não damos nada, fica já resolvido. O Benfica assim nem precisa de ir ao Dragão, nem jogar com o Braga ou o Vitória, ganha e fica já resolvido. Por favor, um bocadinho de consciência!
Que se pense naquilo que se escreve e no ponto de situação em que estamos em termos reais neste momento. E sabem quem é que também tem de pensar antes de escrever? Os rivais. Dois comunicados no espaço de 10 minutos quando nem tinham ido verificar que a câmara que validou, e bem, o primeiro golo do Sporting está lá desde… 2018. Juro.
Sobre as lesões, alguém que me acorde do pesadelo e me traga apenas três dos oito: Morita, Morten e Pote.
*Adepta do Sporting