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Numa simbiose perfeita de pragmatismo e eficácia, o Braga cimentou esta semana o seu percurso vitorioso, superando dois obstáculos com estilos distintos e um denominador comum: a afirmação do trabalho de Carlos Vicens.
No palco europeu, com o mesmo onze que já havia vencido na Roménia, o Braga não deixou margem para dúvidas. A batuta de Zalazar regeu a orquestra bracarense e o uruguaio, figura incontornável deste encontro, assinou um bis que liquidou as aspirações do Cluj. Foi uma exibição harmoniosa, com o Braga a dominar a posse de bola e a anular qualquer tentativa de reação da equipa da Transilvânia. Mesmo com menos intensidade na segunda parte, o controlo foi total, um testemunho da maturidade e organização da equipa de Vicens. A confirmação da supremacia europeia frente ao Cluj carimbou o passaporte para o play-off da Liga Europa onde vamos encontrar o Lincoln Red Imps, de Gibraltar.
Em Alverca, o Braga impôs-se com eficácia, garantindo os três pontos num terreno onde a Liga regressava após mais de duas décadas. Mesmo com sete alterações na equipa, um sinal claro da gestão de Carlos Vicens, os arsenalistas souberam capitalizar os momentos cruciais do jogo. Uma "bomba" certeira de Diego Rodrigues abriu o caminho, seguida por um toque subtil de Ricardo Horta, que dilatou a vantagem. O penálti convertido por El Ouazzani solidificou o controlo bracarense, silenciando as aspirações iniciais dos anfitriões. Uma tarde de pragmatismo que selou mais uma vitória para os arsenalistas.
Este Braga surpreende pela positiva: uma equipa que vence com tantas alterações promete brilhar.
*Adepto do Braga