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Numa época em que já venceu Porto e Benfica, o Braga foi a Alvalade impor um empate. O ponto permitiu ao Braga isolar-se no terceiro lugar quando faltam seis finais para acabar o campeonato. O jogo não começou bem para os guerreiros que sofreram nos primeiros minutos mas o golo não valeu. A esperança restabelecida pelo VAR (que anulou o lance por fora de jogo) durou pouco. Aos 16 minutos, o Braga já estava a perder num golo que deixa dúvidas sobre a colocação da barreira.O Braga teve mais posse de bola (52% vs. 48%), mas o perigo rondou sempre a baliza e Hornicek foi providencial. Talvez em Alvalade se tenha acreditado que o jogo estava controlado e que o Braga tivesse desistido de querer vencer quando Carvalhal lançou Furtado e Patrão. Mas isso só pode acontecer por desconhecimento da forma consistente como o treinador do Braga tem apostado nestes jovens jogadores. Apostas que, como já tínhamos visto no Algarve, estão a resultar. Ao minuto 87, Furtado entrega a Zalazar que faz uma assistência para Afonso Patrão concretizar. O Braga chegava ao empate, Patrão estreava-se a marcar e a alegria tomava conta dos adeptos minhotos. A SportTV escolheu destacar a tristeza dos adeptos da casa em relação à alegria dos visitantes. Um pouco por todo o lado lemos adeptos sportinguistas dizer que o Braga festejou demais… Confesso que às vezes me custa compreender o egocentrismo em que vivem os adeptos dos três clubes mais poderosos: queriam que tivéssemos ficado tristes por empatar num campo tão difícil ao minuto 87 depois de um jogo a sofrer?
*Adepto do Braga