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Comemorou-se no passado dia 9 o Dia da Europa e apesar de todos os desafios que o “velho continente” enfrenta e que necessitam de respostas rápidas, a efeméride é um momento oportuno para nos lembrarmos da importância do projeto europeu e para refletirmos sobre o seu futuro.
Convém não esquecer que a União Europeia é um projeto de paz, de desenvolvimento e de igualdade entre os povos europeus. É um dos mais ambiciosos e bem-sucedidos projetos de integração económica e política de toda a história mundial.
Independentemente das críticas que possamos fazer ao percurso da UE e da nossa integração, a verdade é que a Comunidade Europeia foi e é uma alavanca insubstituível do desenvolvimento local, regional e nacional.
Veja-se o caso do Município de Famalicão, que só no último ciclo de programação europeia captou de forma direta cerca de 40 milhões de euros, concretizados em mais de 70 projetos que transformaram e elevaram o território.
No que toca ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), até fevereiro deste ano, a autarquia, as empresas e as instituições do concelho de Vila Nova de Famalicão tinham já captado mais de 180 milhões de euros da bazuca europeia, num total de mais de 2600 projetos que envolvem mais de 2800 beneficiários.
São números que impressionam! Números pujantes, que em maior ou menor dimensão encontram paralelo em todo o país e que não deixam dúvidas quanto à importância da integração de Portugal no projeto europeu e também quanto à importância das próximas eleições europeias do dia 9 de junho.
Por tudo isto, as eleições europeias que se avizinham não devem ser menorizadas por ninguém, desde logo pelos próprios eleitores. A participação dos cidadãos neste processo significa a sua adesão ao projeto europeu. O mesmo é dizer, a sua adesão à paz, à solidariedade entre os povos e ao desenvolvimento equilibrado entre as nações europeias. No caso concreto de Portugal, significa também a possibilidade de possuirmos ferramentas e meios para progredirmos no nosso nível de desenvolvimento e assim podermos encurtar distâncias para o pelotão da Europa.