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Depois de uma semana difícil e onde o lar não foi doce, entramos noutra, ainda mais exigente em teoria, em que o Benfica terá de se transcender e mostrar a qualidade que todos intuímos. Vida difícil para José Mourinho que mais do que treinar, recupera, mais do que mudar, gere, sendo-lhe exigido que faça "omeletes", não sem "ovos" que os tem, mas sem "cozinha e frigideira" para trabalhar. Experiente, saberia disto quando aceitou este desafio, mas, convenhamos, não é tarefa fácil. Depois de mais um empate com sabor a injustiça e com muita ingenuidade à mistura como o "mister" assinalou, o jogo contra um competente Gil Vicente adivinhava dificuldades que não só se confirmaram como se reforçaram durante o jogo. Foi com muito sacrifício, e alguma felicidade é justo reconhecer, que foi possível salvaguardar o que tinha aqui escrito ser essencial - os pontos. É neste "copo meio-cheio" que devemos concentrarmo-nos e, apesar do notório cansaço e falta de confiança, focarmo-nos no que de bom também fizemos. Na resiliência de Aursnes, na resistência de Dedic, na subida de rendimento de Ríos, na classe de Sudakov ou, a melhor de todas as notícias, na velocidade, técnica e força de Lukebakio que promete. Numa altura em que alguns reforçarão os problemas que existem e os que não existem, é nas soluções que os benfiquistas devem focar-se, concentrando as suas energias em Londres e no Dragão no apoio a uma equipa que, estou convicto, ainda lhes dará muitas alegrias. Com esperança e crença!
PS - O que se passou na AG foi um momento muito triste de uma história Gloriosa e que não se pode repetir.

