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A final da Taça de Portugal marca a agenda do fim de semana, mas já lá vamos, até porque para se chegar aos grandes palcos e às finais com que todos sonham há um longo processo de formação. Chega-me a indicação que a Associação de Futebol do Porto se prepara para investir, em exclusivo, na variante de futebol de 9 nos escalões sub-12 e sub-13, abdicando do futebol de 11 nesses campeonatos. São etapas de transição, crescimento e evolução, que, com esta medida, serão, necessariamente, diferentes. Melhor ou... pior? Não tenho dúvidas da boa intenção, mas sei que o tema cria engulhos e divisão nos mais diversos quadrantes, coordenadores e treinadores, na bolha do futebol de formação. Sei que Portugal, em termos de seleções distritais e nacionais, tem produzido bons resultados e talentos. Para quê mexer? Falta de segurança nos campos de futebol, escassez de árbitros? São questões para se perceber nos próximos tempos, sendo que o timing da alteração, num momento de planeamento para 2025/26, é outro alvo de discussão. Mas, parafraseando Amorim e agora Pedro Gonçalves, “vamos ver...”.
A preparação para a Taça foi muito diferente no bicampeão Sporting e no ferido Benfica. Os leões (e muito bem) festejaram e expressaram a alegria em passeios de barco e entrevistas, já as águias tiveram de comer a pescadinha e trabalhar no silêncio. Não sei o que vai acontecer no Jamor, mas, na teoria, o Benfica vai-se apresentar mais focado. Vale o que vale, até porque no futebol não há cansaço quando se ganha.