Na mensagem de Natal, o primeiro-ministro disse que Portugal tem de ter "uma mentalidade à Cristiano Ronaldo" que "arrasta todos e não deixa ninguém para trás". Se for a parte de "jogar sempre para ganhar" e de dar sempre tudo o que temos, não me parece mal. Porém, há outras facetas do CR7 que não são lá muito exemplares. Há aquela em que aceita ir para um campeonato de terceira linha para receber mais uns milhões e marcar golos sem oposição. Há aquela em que assumiu fugir aos impostos. Há aquela em que faz de mascote de um príncipe que manda matar jornalistas e de um país que não respeita os direitos humanos. Há aquela que não admite que se calhar já está a mais na equipa. E, por fim, há aquela que não aceita parar, mesmo quando alguém lhe diz não.
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