Há filmes que narram histórias de pessoas que estão mortas e não sabem de nada, há indivíduos que pensam que morreram e, afinal, estão vivos. E há redes sociais como o Facebook, finados sem noção que desapareceram mas continuam a deixar rasto.
Corpo do artigo
De lixo, essencialmente. O fim está próximo e Zuckerberg antecipou-o, pelo que tratou de se armar em bom rapaz para sair bem na fotografia, apertando a malha a quem debita discursos de incentivo ao ódio e à violência. Está de bom de ver: o fim anunciado vai passar a efetivo, seguramente na versão portuguesa, se os técnicos que passam o lápis azul na rede da mesma cor se lembrarem de ativar o sensor em dia de futebol, quando a cegueira clubística provoca nos utilizadores transtornos do mais imbecil que se possa imaginar.
Até podemos ser bons de bola, mas não somos bons da bola, pelo menos no Facebook.
*Jornalista