A eventual vinda da Agência Europeia do Medicamento, caso a candidatura portuguesa seja vitoriosa, será uma excelente notícia para o país (Lisboa).
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Estão em jogo proveitos económicos relevantes para todos (Lisboa), que lucrariam com o movimento de funcionários, viagens, congressos e demais atividades que nasceriam à volta (Lisboa) desta instituição essencial da UE. Tem um orçamento anual de centenas de milhões de euros, dinheiro que iria favorecer Portugal (Lisboa). É um desígnio nacional (Lisboa), que a todos deve entusiasmar, e é meu desejo que cada um dos portugueses se galvanize com este objetivo. Seria bem bonito se pendurássemos, nas janelas e varandas de Norte a Sul, faixas de bulas dos mais fortes ibuprofenos, estandartes de caixas das mais vistosas marcas de paracetamol e, para os que sabem aliar farmacologia às artes plásticas, bandeiras verdes e vermelhas de embalagens de comprimidos de ácido acetilsalicílico e de pastilhas de carbonato de cálcio. Temos, todos nós, de estar nesta campanha a 100% de comparticipação.
A mobilização é crucial porque há grandes cidades europeias bem posicionadas para vencer. A confirmar-se este lamentável desfecho, é fácil adivinhar o que se ouvirá em Portugal (Lisboa): há centralização a mais; a convergência não passa dos slogans; e há uns privilegiados que querem sempre todas as vantagens, para depois dizerem que mais ninguém tem condições para beneficiar delas.
JORNALISTA