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Se, por um lado, qualquer sportinguista sente que esta temporada nunca mais termina, por outro, é já ali. Faltam oito jogos depois desta paragem de seleções e o bicampeonato está muito perto de acontecer.
Em boa verdade, e tal como os vizinhos, só dependemos de nós para que isso aconteça e isso deixa-me com a certeza que os jogadores querem isto tanto como qualquer um de nós.
As lesões têm sido a principal dor de cabeça, mas há uma que me custa muito mais que a dos outros: Pote. O mel que este número 8 trás ao jogo não se vê desde novembro e fez este fim de semana uma volta que ficámos sem Nuno Santos.
Nem João Pereira, nem Rui Borges tiveram oportunidade de trabalhar com nenhum deles, e embora se saiba que Pedro não terá muito ritmo quando voltar, o facto de termos o mister a dizer que está perto de acontecer deixou-me tranquila.
O Sporting tem jogadores incríveis, Gyokeres, Trincão, Quenda, mas o coração e a alma do jogo estão ali no meio, com Morten Hjulmand a jogar atrás de Pedro Gonçalves. Esse coração tem estado partido desde essa altura, mas está prestes a recompor-se e a voltar a bater de uma forma muito semelhante aquilo que fazia há uns meses.
Pensaremos no mercado depois. Este ano tem mesmo de ser uma coisa de cada vez: primeiro as recuperações, depois os treinos, depois ganhar e depois tudo o resto. E não podemos esquecer duas coisas: a primeira é que nunca jogamos sozinhos e a segunda é que existem, ainda que nos custe a admitir, jogadores com qualidade do outro lado da 2.ª circular. Será o penúltimo, só temos de saber fazer as coisas. Acredita!