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Uma das preocupações que tenho como mãe é garantir que o Mundo que deixo para o meu filho é melhor do que o que encontrei. Por mais reservas que tenha, mantenho o otimismo. Mas, nos últimos anos, essa esperança tem sido posta à prova. Os recentes casos de violência, que não foram cometidos por imigrantes, nem se devem à extinção do SEF, como alguns afirmaram, desviando completamente o foco da conversa, são inqualificáveis. Em três casos - o carro incendiado, a agressão ao ator, e a agressão às voluntárias que davam comida - estão em causa pessoas extremistas, que se sentem escudadas por uma nova onda de fanáticos, radicalizados nas redes sociais. Provêm de organizações que deveriam ser proibidas em Portugal, país onde não podem ter lugar, país onde há ordem, há solidariedade e onde os infratores têm de ser punidos.