Se fosse gestor do banco público, o que é que o leitor conseguiria com 4 mil milhões de euros oferecidos pelos contribuintes e carta de alforria para fechar balcões em todo o país, reduzir o número de funcionários (com a qualidade do serviço a reduzir drasticamente) e aumentar comissões de manutenção de contas (essa misteriosa taxa que paga a um computador para fazer trabalho informático)?
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O mesmo que qualquer um : lucros, ser elevado à categoria de Ronaldo da banca e provavelmente receber os nunca esquecidos prémios de gestão, que na Caixa existem sempre, mesmo que haja milhares de milhões de euros de imparidades em créditos atribuídos a para atividades sem crédito algum.
Paulo Macedo disse aos deputados que não quer falar do passado. Carlos Costa nada sabe e nada viu. Acontece que o dinheiro dos contribuintes tem um passado inescapável: o sacrifício diário feito por todos nós para pagar os vícios sem controlo de gente que nos pisa para subir, com garantia de que há sempre costas para aguentar o próximo abuso.
Oiçam: estamos fartos.
*JORNALISTA