Opiniões avalizadas têm comentado com preocupação o ano agora iniciado. Internacionalmente, na Europa a que pertencemos e, por consequência, em Portugal.
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As guerras em curso e seu eventual alastramento, que apanharam a Europa “a dormir”, fragilizada de lideranças e técnica e economicamente parada a “meio da ponte” do Futuro, entre nós e a nossa dependência da crise, com sinais visíveis que só não vê quem ainda acredita em “milagres”. Pessimismo, não! Realismo que exigiria concertação social e política alargada, pois o Futuro não passa por “presidenciais serôdias” mas por autárquicas exigentes e determinantes de novas responsabilidades de governação local, junto das pessoas e seus problemas, não “tapar o sol com a peneira” pois tudo que aí vem pode ser escaldante.
Estamos com crise global e em casa e mau seria se não tivéssemos consciência disso e nos puséssemos “às turras” uns com os outros com “o barco a meter água” e de navegação incerta. Futuro pouco promissor e que deve responsabilizar toda a Sociedade, a começar pelos políticos, que são eleitos para isso, representar quem os elege e assumir os custos de tal, liderar as “frentes de combate” quando mais difíceis se desenham as batalhas e na liderança da luta que só terá êxito se for colectiva. Crónica do pessimismo, não! Do realismo consciente e do compromisso cívico, que nos espera a todos, Cidadãos de Pátria grande e universal.