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Em semana da comemoração do 157.o aniversário da PSP, como em qualquer outra efeméride similar, importa enaltecer todos aqueles que ao longo desta longevidade contribuíram para aqui se chegar. É o momento propício para a elevação dos profissionais que a integraram e que dela fizeram a organização pública em que os portugueses, atualmente, mais confiam (European Social Survey).
Um esforço de pessoas para pessoas, de profissionais abnegados para sociedades exigentes.
Polícias contemporâneos que perante tratamentos negativamente diferenciados, com subtração de direitos constitucionalmente consagrados para com os restantes concidadãos, com o aumento do número de agressões e da resistência e coação sobre estes profissionais no exercício das suas funções, onde se poderia expectar e até, no limite, legitimar, que face a todas estas contrariedades, abdicassem do desempenho de excelência, demonstram cabalmente que pode, ainda assim, a sociedade continuar a confiar na sua competência e dedicação.
É por este espírito que sobrevive há 157 anos e que certamente se tornará imortal.
Uma instituição que, convivendo com diferentes sistemas e regimes políticos, conseguiu ser sempre alheia às respetivas conjunturas, prosseguindo exclusivamente o seu objeto fundamental, a segurança pública da nossa sociedade. Verdadeiramente, desde a sua existência, o que sempre contou foram as pessoas.
Que todos os polícias saibam de onde vieram, como aqui chegaram e para onde devem ir. A melhor defesa dos interesses destes profissionais, sem prejuízo óbvio da importância das organizações que legitimamente os representam, de cara exposta, será sempre a demonstração da sua importância e competência.